A Festa de Purim: "Princípio Bíblico: “E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.” (Ester 6:16)
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'Mardoqueu escreveu cartas a todos os judeus, ordenando-os que comemorassem o dia quatorze e quinze do mês de Adar, todos os anos, como os dias e o mês em que se lhes mudou a sorte; a tristeza em alegria, o luto em dia de festa; para que o fizessem dias de banquetes... Por isso aqueles dias chamam pelo nome de Purim, por causa de Pur.' (Ester 9:20 e 26).
Naquele tempo, o Rei Assuero, rei dos medos e persas tinha sobre seu domínio, os judeus que vieram cativos à Babilônia. Entre estes existia a órfã Ester, que vivia com seu tio Mardoqueu, o qual salvou o rei de uma traição e o livrou da morte. Mardoqueu adotou Ester como filha e ambos eram tementes a Deus. Eles nunca se prostravam diante de homens e ídolos. No Palácio real, o Rei oferecia uma grande festa. Quando já estava embriagado com vinho, ordenou que a Rainha Vasti (sua esposa) viesse a sua presença para que todos pudessem ver sua beleza. Ela, porém, recusou-se, e isso levou o Rei Assuero a destroná-la e buscar outra jovem que a substituísse. Dentre todas as donzelas do reino, o rei escolheu a órfã Ester (Hadassa), que passou a reinar em lugar de Vasti.
O homem de confiança do rei, chamado Haman, ordenou que quando ele passasse, todos se prostrassem diante dele, porém, o judeu Mardoqueu, jamais se prostrou e isso ascendeu a ira de Haman, que em seu coração intentou matá-lo, juntamente com todos de seu povo, e roubar suas posses. Para isso, ele fez uma trama. Astuciosamente conseguiu que o rei selasse com seu anel, confirmando a morte de todos que, desobedecendo a seu mandado, não se prostrasse.
Pois ele sabia que os judeus só se prostravam diante de Deus e não de homens. Haman conseguiu assim que se ordenasse o extermínio de todos os judeus de todas as províncias daquele reino. Mardoqueu comunicou a rainha Ester sobre a má sorte lançada sobre os judeus e esta pediu que por três dias todos de seu povo jejuassem. Haman levantou uma grande forca na praça onde enforcaria, diante de todos o judeu Mardoqueu, no dia seguinte.
Mas nessa noite Deus (que cuida dos seus e muda a sorte), incomodou o rei, tirando-lhe o sono e este ordenou que fosse lido o livro das crônicas. Entre elas estava escrito sobre o livramento que teve através de Mardoqueu. Então o rei perguntou se fora feito algum benefício a esse homem que salvara sua vida, e responderam: não. Nesse momento, entrava no palácio Haman, que lhe pediria autorização para enforcar Mardoqueu. Porém antes, o rei lhe perguntou o que se faria a uma pessoa a quem o rei tem grande estima. Haman pensando que se tratava de si, disse que se colocassem sobre essa pessoa as vestes e a coroa do rei, e que se gritasse por toda cidade: essa é a pessoa a quem o rei tem apreço.
Então o rei ordenou a Haman que fizesse todas essas coisas ao judeu Mardoqueu. Então a rainha Ester (na força do jejum e oração de todo o povo de Deus), foi à presença do rei, pedir pela salvação de seu povo da morte. Este ao saber que Ester era judia e que Haman queria matá-la, muito se indignou e ordenou a morte de Haman, o qual foi enforcado na própria forca que construíra. E o rei invalidou o decreto de Haman.
O Rei engrandeceu a Mardoqueu e o colocou em lugar de Haman, no reino, dando-lhe grandes privilégios e os bens de Haman. Mandou ainda que se enviassem cartas por todo o seu reino a favor do povo de Deus.
Então Mardoqueu escreveu: comemorem o dia quatorze e quinze do mês de Adar, todos os anos, como os dias e o mês em que o Senhor Deus lhes mudou a sorte; a tristeza em alegria, o luto em dia de festa; para que se fizessem dias de banquetes.
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