José Bruno chegou em Osasco por volta das 19h, vindo diretamente de Catanduva onde acompanhou a primeira audiência sobre suposta rede de pedofilia na cidade, conduzida pela CPI da pedofilia do Senado.
Convidado pela vereadora Ana Paula Rossi, por seu trabalho realizado na Assembleia Legislativa - onde já promoveu uma audiência pública sobre o tema em novembro passado e protocolou seis projetos de lei em dezembro -, José Bruno fez uma exposição sobre a pedofilia e suas conseqüências na vida dos jovens, familiares e sociedade. Também divulgou diversas pesquisas feitas pela ONG Safernet, que mostram dados referentes ao uso da Internet pelas crianças, canal amplamente utilizado pelos pedófilos para alcançar e seduzir suas vítimas.
Em sua exposição, apoiada por material audiovisual, o deputado José Bruno falou de sua disposição em lutar para combater a pedofilia no Estado. “Além dos projetos de lei que apresentei, dos quais dois estão em regime de urgência, também fiz uma Indicação ao governador para a criação de uma delegacia que tenha estrutura específica para atender as crianças e adolescentes vítimas, bem como seus familiares”, informou.
Acompanhada por autoridades da cidade, vereadores, delegados, representante da OAB e população interessada no tema, a audiência pública terminou às 23h30, após a participação do senador Magno Malta, que além de discorrer sobre o trabalho realizado pela CPI do senado, da qual é presidente, também exibiu cenas de crianças sendo abusadas. “Eu sei que é chocante o que vocês estão vendo, mas o que os olhos não vêem o coração não sente. E são cenas como essas que fazem com que a gente desperte para o terrível mal que nossas crianças vem sofrendo a décadas em nosso país”, justificou o senador que classifica a pedofilia como o pior crime cometido no Brasil. “Tem mais pedófilo do que traficante de drogas”, afirmou.
Atendendo a apelo do senador, que realizou oitivas na Alesp em junho de 2008, o deputado José Bruno deu entrada em pedido de CPI na Casa para investigar os casos no Estado de São Paulo. “Não podemos deixar passar, temos que enfrentar esse grave problema. Assim como em Catanduva, inúmeras cidades paulistas vivem esse drama. A luta contra a pedofilia não tem partido. Ela é de todos nós”.
Comunicação Renascer
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