Obama deve criar órgão para lidar com religiões
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, informou hoje que estabelecerá na Casa Branca um escritório que não mostrará favoritismo com qualquer grupo religioso e aderirá à estrita separação entre igreja e Estado. Obama deve firmar ainda hoje uma ordem executiva criando o escritório que tratará entre outras coisas dos assuntos ligados à religião. O órgão deve expandir e alterar o foco do escritório criado pelo ex-presidente George W. Bush. Obama disse que nenhuma religião será favorecida.
Falando durante o Café da Manhã Nacional dos Fiéis, Obama lembrou como a fé tem causado divisões, guerras e preconceitos. Porém, ele afirmou que não há religião cuja doutrina principal seja o "ódio" e todas as religiões devem ensinar às pessoas sobre o amor e os cuidados uns com os outros. Obama falou também sobre sua experiência pessoal, filho de um pai nascido muçulmano e de uma mãe cética em relação a religiões organizadas. Também lembrou a decisão de, quando um jovem adulto, adotar o cristianismo protestante.
BBC de Londres noticia estudo que confirma papel das novelas da TV Globo no aumento de divórcios no Brasil
Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, "a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível" nas cidades do país.
Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local.
Instrução
Os resultados sugerem que essas áreas apresentaram um aumento de 0,1 a 0,2 ponto percentual na porcentagem de mulheres de 15 a 49 anos que são divorciadas ou separadas.
"O aumento é pequeno, mas estatisticamente significativo", afirmou Chong.
Os pesquisadores vão além e dizem que o impacto é comparável ao de um aumento em seis vezes no nível de instrução de uma mulher. A porcentagem de mulheres divorciadas cresce com a escolaridade.
O enredo das novelas freqüentemente inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade.
Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.
Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil, apesar do estigma associado às separações. Isso, segundo os pesquisadores, torna o país um "caso interessante de estudo".
Segundo dados divulgados pela ONU, os divórcios pularam de 3,3 para cada 100 casamentos em 1984 para 17,7 em 2002.
"A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, a funções desempenhadas por mulheres emancipadas e a uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras", diz a pesquisa.
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