14/02/2009 | SÃO PAULO - Os parlamentares José Bruno (DEM), deputado estadual, e Marcelo Aguiar (PSC), vereador, foram os porta-vozes dos líderes evangélicos que se sentiram perseguidos com ações da Prefeitura paulista, que autuou e fechou diversas igrejas evangélicas nas últimas semanas em São Paulo.
Cerca de 300 pessoas participaram da manifestação realizada no dia 13/2, em frente ao Teatro Municipal, onde havia cartazes e faixas com as seguintes frases: "Chega de perseguição" e "Por que só com as igrejas evangélicas?", referindo-se a ações que estão sendo implementadas pelas subprefeituras e objetivam exclusivamente imóveis ocupados pelas igrejas.
Para o deputado José Bruno, os últimos acontecimentos deixam claro que há perseguição religiosa. "Estou aqui com o jornal 'O Estado de São Paulo', de 1/2, que traz matéria sobre as irregularidades dos empreendimentos de nossa cidade, que, segundo informações, chegam perto de 400 mil. Então, a pergunta é: Por que estão fiscalizando, multando e fechando apenas as igrejas evangélicas?"
Marcelo Aguiar, vereador recém-eleito, fez coro com José Bruno e também se pronunciou a respeito. "Para onde irão as pessoas que encontraram na igreja uma nova vida longe das drogas, da prostituição, do álcool? Suas igrejas estão fechadas. O que elas fazem? Voltam para sua vida antiga?", questionou o vereador.
José Bruno disse que são inaceitáveis ações que têm como objetivo atingir o povo evangélico, que deve ser respeitado em seus direitos civis. "A Constituição precisa ser acatada. A liberdade de culto é assegurada a todos e isso precisa ser respeitado pelas autoridades".
Em apoio à causa dos líderes evangélicos, o deputado estadual Major Olímpio (PV) também compareceu ao ato. "Meu amigo José Bruno, saiba que vocês não estão sozinhos, mesmo não sendo evangélico me sinto convocado a estar nessa luta". Outros parlamentares como o deputado estadual André Soares (DEM), filho do Missionário R.R. Soares, presidente da Igreja Internacional da Graça de Deus, e o vereador Missionário José Olímpio, da Igreja Mundial do Poder de Deus, enviaram representantes à manifestação e se disseram solidários ao movimento.
Adriana Bernardo
Comunicação Renascer
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